Nix

  • Raça: Deusa Primordial
  • Aspectos: Deusa da Noite; Deusa do Destino; Deusa dos espíritos.
  • Cônjuge: Érebo
  • Filiação: Não possui
  • Descendentes: Éter; Hémera; Moros; Queres; Tânatos (ceifador sinistro); Hipnos; Momos; Espérides (guardiães dos Pomos de Ouro); Éris; Nêmesis; Caronte; e muitas divindades menores relacionadas ao destino ou à morte.
  • Aliados: Todos os seus descendentes da linhagem da Noite; Hécate; Ártemis; Astéria; Leto; Hades; Perséfone.
  • Plantas relaccionadas: Papoula; beladona; artemísia; sândalo; trombeta; cânfora; dama-da-noite; acônito; mandrágora; mirra; anis; camélia.
  • Atributos e símbolos: Tocha, Luas, estrelas, morcegos.

Nix é a Noite. Foi a primeira Deusa helénica a ser cultuada por bruxas e feiticeiras. Assim com Gaia e Urano, Nix também gerou toda uma grande linhagem, a linhagem da Noite. Nix é a mãe do Dia (Hémera) e do entardecer (Hespérides), elas ajudam Nix a manter o ciclo diário. Enquanto Hémera rege o Dia, e as Hespérides regem a Tarde, Nix rege toda a Noite.

Nix, ao mesmo tempo que é considerada uma boa Deusa Primordial, mãe de Hémera, das Hespérides, da amizade (Filotes), do ar (Éter), ela também é considerada malígna. Dita mãe da miséria (Oizus), discórdia (Éris), fome (Limos). Em outras versões (mais lógicas), todas essas desgraças são filhos de Éris, a discórdia, afinal tudo pode levar à discórdia, e a discordia pode gerar qualquer desgraça na sociedade. É dito também que Nix é mãe dos vampiros
Em outras versões, Nix é mãe de Hécate, a actual Deusa das bruxas. Nix é poderosa, é a única Deusa capaz de ter poder sobre o Destino e ter poder sobre a condição dos mortais e dos Deuses, podendo transformar qualquer Deus em mortal. Todos temiam seu poder, até os Deuses. Nix é sabedora de todos os segregos do Universo. Ela foi a primeira Deusa rainha do Submundo. Ela é representada com asas de morcego, ou com um véu preto.

9 comentários:

  1. Hino órfico a Nýx traduzido do espanhol

    III. A NÝX

    Incenso, tochas

    Cantarei a Nýx, geradora de deuses e homens, [Nýx é a origem de tudo; também chamada de Kýpris]; escuta-me, deusa feliz, de escuro resplendor, como o brilho das estrelas, que desfrutas com a tranqüilidade e a solidão que proporciona um sono profundo; jovial, deleitosa, vigilante durante toda a noite, mãe dos Oneíroi (sonhos), amável eliminadora das preocupações com o esquecimento, senhora da calma das fadigas; outorgadora do sono, amiga de todos, condutora de cavalos, resplandecente durante a noite, imperfeita, isto é, em si terrena e celeste por sua vez. Com movimentos circulares danças em persecuções que percorrem os ares, tu, que despedes a luz ao Tártaros e, por tu vez, te refugias no Haídês, porque a terrível necessidade domina tudo. Agora, afortunada, te invoco, felicíssima e grata a todos, acolhedora, escuta minhas vozes de súplica, vem propícia, te rogo, e afasta os temores que aparecem no resplendor da noite.

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  2. Hino órfico a Aithér, filho de Nýx e Érebos:

    V. A AITHÉR

    Incenso, açafrão

    Tu, que possuis o poder soberano e para sempre indestrutível de Zeús, e uma porção dos astros, Hélios e Selénê. Domador de tudo, que exalas fogo, incentivo para todos os seres vivos, Aithér excelso, nobilíssimo elemento do universo, gérmen brilhante, portador de luz, de estrelado resplendor. A ti invoco e suplico que estejas suave e sereno.

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  3. Hinos órficos, para Orpheús as estrelas (Ástra ou Astéres)são filhas de Nýx, de Ouranós ou de Eós e Astraíos.

    VII. AS ÁSTRA

    Incenso odorante

    Invoco a sagrada luz dos Ástra celestiais, ao par que conjuro, com vozes rituais, as sagradas divindades. Astéres celestiais, amadas filhas da negra Nýx, que se move em vertiginosos redemoinhos em torno do trono, refletores de luz, ardentes, perenes geradoras de tudo, detentoras do destino, porque são prenunciadoras de toda resolução sua, ao cuidar das veredas que os deuses reservam aos homens mortais; vigilantes das zonas de sete luzes, erráticas pelo firmamento; celestiais e terrenas, velozes como a chama, de perene solidez, que projetam sua luz sobre o manto sombrio da noite, brilhando com lampejos e se mantêm alegres em vigília. Venham, pois, as tarefas que requerem um grande conhecimento de nosso piedoso ritual, realizando um nobre trajeto para uma empresa gloriosa. Invoco a sagrada luz dos Ástra celestiais, ao par que conjuro, com vozes rituais, as sagradas divindades. Astéres celestiais, amadas filhas da negra Nýx, que se movem em vertiginosos redemoinhos em torno no trono.

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  4. Hino órfico a Daímôn (espírito, bom ou mal), uma classe de divindades, os espíritos da natureza e das emoções e ações humanas, filhos inumeráveis de Nýx,alguns filósofos acreditavam que cada ser humano possuía um Daímôn particular (ou seja, um anjo da guarda)que lhe auxiliava nos caminhos da vida.

    LXXIII. A DAÍMÔN

    Incenso odoroso

    Invoco a Daimôn, grande e temível guia, amável Zeús, que tudo gera, e outorga a vida dos mortais, errá¬tico, vingador, augusto dispensador de riqueza, cada vez que entra em uma casa carregado de bênçãos e, por outro lado, destruidor da vida dos aflitos mortais, porque em ti se movem os mananciais da aflição e da alegria. Portanto, bem-aventurado e casto, afasta as lamentosas preocupações que causam deterioração da vida por toda a terra e outorga-nos, por favor, um glorioso, doce e nobre final de vida.

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  5. Anônimo19/11/17

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  6. Anônimo1/1/18

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  7. Anônimo1/1/18

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  8. Anônimo1/1/18

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  9. Anônimo6/1/18

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