Jápeto


  • Raça: Titã (Urânida)
  • Aspectos: Antigo Deus do destino e da morte; Deus intercessor entre o céu e a terra; Deus da vida
  • Cônjuge: Clímene
  • Filiação: Gaia e Urano.
  • Descendentes: Epimeteu; Prometeu; Atlas; Menecéio.
  • Aliados: Titãs; humanidade.
  • Plantas relaccionadas: Hidrastis; urze; samambaia; romãzeira; verbasco; açafrão-da-terra; acácia.
  • Atributos e símbolos: Crânio humano.

Os filhos de Jápeto são Epimeteu (o que pensa depois), criador dos seres vivos; Prometeu (o que pensa antes), salvador da raça humana; Atlas (o que sustenta), pilar do céu; e Menecéio (o vanglorioso). Todos esses filhos representam cada aspecto deste Titã. Jápeto representa os mortais, o modo de vida dos mortais, a criação. Ele é também o "pilar" que separa o Céu da Terra, o contacto do ser humano com o divino; corpo e alma.
Assim como seus filhos, Jápeto também é uma manifestação de sua mãe, Gaia. Jápeto representa o aspecto criador de Gaia. Jápeto é responsável pela criação dos seres vivos. Mais especificamente, seu aspecto de Prometeu, foi responsável por criar a humanidade, e seu aspecto de Epimeteu foi responsável por criar os animais.

Durante a Titanomaquia (guerra dos Titãs contra a legião de Zeus), Jápeto e os outros Titãs que participaram da guerra foram condenados a viver no sinistro Tártaro. Sendo assim, seu filho Atlas tomou o seu lugar como pilar que sustenta o Céu. Epimeteu foi responsável por criar os seres vivos (animais e humanos) e dar-lhes habilidades. Prometeu foi responsável a dar habilidades aos humanos, porém, todas as habilidades já foram distribuidas entre os animais (habilidade de voar, de morder, de escapar), então não restava alternativa, senão dar-lhes o fogo, que lhes possibilitou obter criatividade, proteção, calor e forjar metais. O fogo era um elemento reservado somente aos Deuses no Olimpo, e como punição, Zeus castigou a humanidade com doenças, inveja, seca, rancor, desejo, tristeza e morte (funções destinadas a Deusa Éris). O castigo de Prometeu foi ser acorrentado numa enorme rocha no Cáucaso, onde todo dia uma ave comia seu fígado, que sempre se regenerava para a ave comer novamente.

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